A Mente e os Anarthas
É absolutamente impossível se livrar dos anarthas (impedimentos), da ira, luxúria e tudo mais ao restringir-se a mente unicamente através das práticas de yoga, jñana ou tapasya, sem fixá-la nos pés de lótus de Bhagavan. Quando consideramos os objetos dos sentidos forma, sabor, aroma, tato e som como sendo fontes de felicidade, meditamos neles com a mente constantemente. Ao fazer isso, mesmo os grandes yogis desenvolvem apego por eles. O apego leva ao desejo de desfrutar. Quando o desfrute é obstruído, então surge a ira.
Da ira, surge a ilusão, que aqui se refere à
perda da inteligência ou sabedoria, com a qual discriminamos entre o que deve
ser feito e o que não deve ser feito. Dessa ilusão, ocorre a confusão da memória,
o que significa que nos desviamos da tentativa de controlar os sentidos. Quando
a memória fica confusa, a inteligência se acaba. Isso significa que o cultivo
de atma-jñana, ou conhecimento da auto-realização, é destruído. Finalmente,
quando a inteligência é destruída, há extinção total, ou pranasyati. A palavra
pranasyati, que usamos aqui, significa que nos tornamos novamente imersos em
desfrute sensorial.
A conclusão é que é impossível conquistar a
mente incontrolável, sem que busquemos refúgio em Sri Bhagavan. A mente
descontrolada é a causa de todos os anarthas severos. Portanto, aqueles que têm
o desejo de controlar a mente são obrigados a adorar o Senhor Supremo. Esse é o
dever principal e exclusivo de todas as entidades vivas.
#ConsciênciaDespertaPREMA #Prema
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